sexta-feira, 18 de junho de 2010

Poema ao Mar

Ele costumava dizer que a profundidade refletia a serenidade do seu ser, porém quão profundo é o mar e quão instável é o ser humano? Por mais quanto tempo manteremos o sorriso falso no rosto quando o queremos transmitir é dor? Seres que escondem o que sentem são cascas vazias que preenchem a cada instante o seu interior com futilidades na qual acreditam ser sentimentos. Sentimentos existem e são belos, porém é belo ter sentimentos? Tantas perguntas, porque ele não dás as respostas? Talvez porque me queira fazer pensar em tudo aquilo que eu represento pro universo.

Numa noite fria ele correu até o mar, destemido entrou mar a dentro e nadou até onde as ondas se formavam e ali parou, boiando literalmente de corpo e mente. Um com o oceano ele se tornou, porém não queria mais retornar a terra para ter com os seus, o que gerou um grande conflito para aquele que havia se tornado mais um filho dos mares. O peixe-homem numa versão um tanto robusta. É engraçado ver como a atitude dele é semelhante a atitude dos que vivem em terra, quando conseguem algo que os dá determinado status não querem mais largar, porque será?

Quantas perguntas mais no dia a dia ficarão sem resposta? Eu não sei, porém eu espero que possa fazer mais e mais perguntas para que assim você tenha mais e mais respostas à me dar o que nos deixará mais tempo perto um do outro. Eu e o mar.

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