domingo, 4 de julho de 2010

O Conto de Zero

Era apenas mais um eclipse lunar
Onde nada era mais belo que a luz do seu olhar
Quando o que mais queria era amar
Mas só conseguia odiar
O que fazer? O que eu fiz?
Não sei, porém agi
Quando fui perceber estava no fim
Mas era o inicio de tudo
Inicio do que havia terminado
Ciclo vicioso sem fim? Talvez
Uma vez que tudo de ruim se torna comum
Tudo de bom se torna anormal
O que sentir agora?
O que respirar agora quando respirar por si própria é impossível?
A dor que se sente não é nada comparada a dor que deseja causar?
Mentiras que conta para acalentar seu pobre coração
Por mais palavras fúteis que possa dizer
Nenhuma vai alcançar o amargo ego
Daquele que preferiu seguir a ignorância
E largou a elegância da sutileza
Agora o que irá se tornar?
Espera, não vai se tornar
A pergunta certa é
Vai mudar?
Talvez... Talvez...

Porém contudo que viu e viveu sempre terás as mesmas dores, sempre terá a mesma sensação de que não deveria ter dado ouvido a mim e como sempre eu direi que nunca te disse nada, afinal Zero não me diz mais nada.